top of page
TAY04935 (1).jpg

A história

forma.png
MEL DA FLORESTA XINGU

MEL DA FLORESTA XINGU

Assista agora

O curta documentário Mel da Floresta – Xingu, trata de um grande projeto apícola desenvolvido no médio Xingu pela prefeitura do município de Feliz Natal em parceria com a professora Clarice Saueressig e busca conduzir, por meio do “Método Recuo”, a geração de renda para os povos originários do médio Xingu, sustentabilidade produtiva e ambiental, práticas que preservam a floresta e sua biodiversidade.
A implantação e desenvolvimento do projeto também cria um berçário/santuário para as abelhas, espécie atualmente ameaçada de extinção e responsável por cerca de 75% das lavouras e 80% das espécies de plantas com flores, que dependem da polinização animal e as abelhas constituem o principal meio biótico polinizadores da natureza, segundo estudo da Universidade de São Paulo. As abelhas africanizadas são atualmente a maioria.
O “Método Recuo” desenvolvido pela professora Clarice Saueressig é inovador e revolucionário, nas palavras da professora Pós-Doutora em Zootecnia do IFMT no município de Sorriso
... o método Recoo está alinhado com a tendência de tornar a produção agrícola cada vez mais sustentável. “Levamos mais de 50 anos para observar e entender a forma correta de trabalhar com as abelhas africanizadas em nosso país. Portanto, ensinar formas de manejo ambientalmente mais adequadas, que contribuam para o aumento da produtividade apícola e também garantam maior segurança aos apicultores envolvidos no manejo de suas criações e comunidades vizinhas é um grande avanço. É fundamental que nossos alunos e novos apicultores já aprendam com esses novos modelos de manejo, e o método Recuo é, sem dúvida, um grande avanço tecnológico em relação ao manejo tradicional dessas abelhas africanizadas. (Disponível em: https://srs.ifmt.edu.br/conteudo/noticia/ifmt-ajuda-difundir-tecnica-inovadora-para-o-manejo-de-abelhas-africanizadas-na-producao-de-mel/ .
O “Método Recoil” é desenvolvido em abelhas africanizadas, uma espécie híbrida, resultado do cruzamento de abelhas africanas com abelhas europeias. Suas características são mais agressivas, mais resistentes a doenças e mais produtivas. No entanto, as abelhas africanizadas não respeitam a fumaça usada na colheita. Segundo a professora Clarice, a filosofia dessa técnica, segundo ela, é não estressar os insetos desnecessariamente durante o manuseio e colheita do mel. Com menos estresse durante as colheitas, as abelhas ficam mais fortes, produzem mais e com mais frequência.
Enquanto no método tradicional as abelhas são dispersadas com uso intenso de fumaça, obrigando o enxame a sair pelo topo da caixa, no Recuo quem está colhendo mel deve usar fumaça em quantidade mínima, e visando direcionar a enxágue para sair tranquilamente pelo alvado, que é uma abertura no fundo da caixa utilizada na produção (daí o nome recuo). “O grande segredo é não jogar fumaça pela frente e não manusear a caixa pela frente, sempre por trás e com calma, ouvindo os sons emitidos e o comportamento da colméia.
O projeto APICULTURA: Implementação da apicultura na região do Médio Xingu por povos tradicionais e rurais, desenvolvido pela prefeitura do município de Feliz Natal, contou com o apoio do Ministério Público que, por meio de parcerias, encaminhou a madeira apreendida ilegalmente para o Centro de Ressocialização do município de Sorriso, onde os próprios detentos produzem as caixas de coleta de mel que são enviadas para as aldeias do Xingu.
Dessa forma, o filme busca não apenas captar a exuberância presente nos locais e no cotidiano da aldeia Arayó, mas documentar uma ação extraordinária que alia geração de renda, já que o mel produzido será comercializado, sustentabilidade e preservação da uma espécie em extinção e de suma importância para o nosso ecossistema.
O filme começa sobrevoando o rio e correlacionando nossa sociedade de consumo e a necessidade de preservação dos povos indígenas, sua cultura e territorialidade. O antes, durante e pós-pandemia da aldeia visitada. A explanação por meio de depoimento do projeto de implantação da apicultura no Xingu e o “Método Recuo” e por fim, a comunidade indígena desenvolvendo o método e suas perspectivas futuras na prática.
Assim, optamos por desdobrar a narrativa em três partes:
Parte 1 – A aldeia – no início abordaremos a exuberância da fauna e da flora, bem como o quotidiano da aldeia, as suas origens e testemunhos de antes, durante e depois da pandemia. Planos fechados em depoimentos com detalhes do corpo em contraste com planos abertos da floresta e da aldeia.
Parte 2 – Apicultura no Xingu – nesta segunda parte nos aprofundamos no projeto APICULTURA: Implementação da apicultura na região do Médio Xingu por povos tradicionais e rurais, mostrando sua abrangência através de depoimentos e imagens. Entendemos a importância do “Método Recuo”, por ter sido desenvolvido e idealizado para os indígenas do Xingu, as parcerias com o Ministério Público e o Centro de Ressocialização

bottom of page